segunda-feira, 4 de outubro de 2010

'Vem cá, me deixa fugir, me beija a boca (♪)'


Como consegue desestruturar o até então tão bem estruturado? Desestabilizar o estável? Condensar o sólido? Como consegue dar às minhas complexas dúvidas as mais simples soluções?
'E quem quer saber? A vida é tão rara'...
Acredite! Foi você quem trouxe adrenalina ao monótono; calor a emoções mórbidas de tão frias; espontaneidade aos sorrisos; uma razão pra sentir e sentimento à razão. Algo ainda tênue, de singular delicadeza; de beleza tão doce que chega a ser artesanal. Ahh... Isso sim! És arte o que fez em mim.
Tornou-me uma nova tela, límpida o suficiente para receber os seus tons de alegria, e, por fim, retribuir-lhe a incrível sensação de descobrir a beleza do novo.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

28.


28 dias para completar 4 anos.
18 anos presente, 4 anos de forma tão singular.
Há 1460 dias sinto saudades que crescem em progressão geométrica.
E, embora seja de tênue sabedoria dizer que o 'tempo é o melhor remédio', na prática ainda não obtive cura. Visto que de tal remédio já ingeri 1460 comprimidos.
E a cada comprimido, limitado em 24 horas, te senti em maior intensidade que no comprimido anterior.
35040 horas repletas de minutos ocupados por pensamentos. Pensamentos meus que são muito seus.
Me impressiona o quão ininterruptamente és personagem na minha vida.
Ainda assim a cada novo dia me surpreendo com a ímpar capacidade que possui: a de fazer-se presente mesmo quando ausente e manter-me com você ainda que o tempo passe e estejamos, geograficamente, tão distantes.
De todos os sentimentos que me habita, és sem dúvida o que mais me instiga a desvendá-lo.
Por quantos dias mais? É o que menos me preocupo. Me preocupo com o hoje, e conservo com zelo tudo o que hoje está consolidado. No fim de tudo fugiremos; para onde não importa,afinal somos por si só o destino um do outro (desde a maternidade, rs).

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

euteamo.


O seu pedido foi um texto dedicado a você.
Como é bela a sua ingenuidade; tanto de mim dedico a você. Uma parte de mim é você! Por sinal uma parte muito especial.
Geneticamente somos primas de terceiro grau, o que muitos julgam sequer ser parentesco. Mas o que de verdade vale?
Será mesmo que todas as afinidades e intimidades, as brincadeiras e os desabafos, os olhares e as risadas, as travessuras e as responsabilidades, não compõem um valor tão genuíno e belo? Pois eu tenho certeza que sim. Penso que Deus nos fez primas, mas a vida nos fez irmãs (algo que certa vez disse à Dayane, mas que também se encaixa perfeitamente a você).
Juntas, somos grandes. Sabe, eu realmente me orgulho de você; do seu caráter, sua autenticidade. Me orgulho de fazer parte da sua vida, e me orgulho de tê-la comigo. Muito da minha felicidade devo a isso.
São os seus 15 anos, data essa classicamente especial às meninas. Infelizmente não pude estar presente e compartilhar esse momento com você. Peço-lhe desculpas por isso, sabemos o quanto tentei estar aí; mas de certa forma estou. Mesmo na distância a tenho comigo, e creio na reciprocidade.
Parabéns, não somente pelo dia de hoje. Parabéns por quem és. Por sua humanidade, por sua simplicidade. Por tudo o que desperta naqueles que a circundam, desde os verdadeiros sorrisos até a insaciável saudade.
Eu te amo, de forma singular. Sentimento esse que não discrimina, não se limita, e me motiva a ser uma pessoa melhor. Te agradeço por isso. Te agradeço por tornar o pouco em tudo; compreende que não necessito de nada mais do que a sua companhia para fazer das minhas viagens à Boa Ventura as mais especiais? Sem restrição alguma à localidade, diga-se de passagem. Pois contanto que esteja comigo, irei a diante. Sempre.
Minha irmã caçula de sangue caipira e malandragem carioca.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

I'm playing, I'm feelling


Faço jogo com as palavras. As uso verdadeiramente, sem jogo algum. Expresso o que queria tanto lhe dizer. Expresso o que sequer lhe diria. Me visto em palavras. Abro mão delas, logo em seguida. Respiro fundo na ambição de uma mínima porção de paz. Deixo de respirar por singelos momentos, quem sabe assim o pensamento encontre um foco alternativo . Ocupo-me das mais variadas formas. Permito-me ter liberdade. Usufruo dessa liberdade. E quando os pensamentos voltam a focar você, a liberdade é dispersada. Ou não?
Talvez não. Talvez os momentos em que ocupa meus pensamentos, sejam os de maior liberdade, os de paz em seu estado mais puro. Tanto que sequer as sinto, pois estão leves, leves demais. Tal leveza contrasta com a intensidade em que sinto bem-estar; seja serotonina, seja endorfina... Seja o que for, é simplesmente você que desperta.
E então enxergo minhas atitudes mescladas a paradoxos e antíteses. Vou de lágrimas a sorrisos em curtos espaços de tempo. Ora estou elétrica, ora estou inerte. Penso demais e não ajo. Simplesmente não penso... e ainda assim, não ajo.
Quanta tolice. Ou simplesmente, quanto prazer. Prazer em atingir extremos. De rir da própria situação. De chorar sozinha, e se reerguer sozinha. É um prazer perceber que apesar de tanto lhe desejar, aprendo a ser cada vez mais independente. Pois além de sentimentos, possuo auto-controle.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

I just realized...


'Um dia se aprende que uma decepção, por mais dolorosa que seja, te faz crescer. E a tendência é sempre evoluir, ainda que os sentimentos sejam mantidos o que vale é se lembrar do que ficou de bom, e o que te fez mal? Releve. Muitas vezes sábio é aquele que não guarda rancor, ainda que alimente para si mesmo a esperança de que amanhã possa ser diferente. A maior verdade é que com amor não se brinca, mesmo que tenham brincado com o seu'.
Certa vez foram essas as palavras que usei para expressar o que estava me ocorrendo naquele momento. Sim, já faz um tempo. Mas é bom perceber que o meu ponto de vista não mudou; perceber que a vida segue e evidencia que a melhor maneira de evoluir é não se apegar ao que um dia lhe fez mal, desculpar sem rancor, manter a fé de que nada melhor como um dia pós dia; permitir-se viver momentos e pessoas que de certa forma sempre estiveram presentes, mas nunca receberam a merecida atenção. Permitir-se sentir tudo aquilo que, até involuntariamente, se privou de sentir.
Todas as vezes em que quis mudar, não alcancei êxito. Pois, embora querer seja a base de qualquer mudança, nada vale quando a mesma é outorgada.
A alternativa foi a democracia com o meu próprio eu - quando concedi liberdade de expressão a todos os âmbitos, do racional ao emocional, do fisiológico ao psicológico; tudo tornou-se mais simples. Como se, instantaneamente, somente as boas lembranças, as experiências positivas, os sorrisos e os motivos dos mesmos, os sentimentos singelos e, agora livres de frustrações, tivessem sido endocitados (permitindo-me o uso da analogia...). Tudo aquilo que me motivou a querer mudar, foi disperso. De tal modo que sequer sou capaz de imaginar um possível destino para tal, e tampouco desejaria reencontrar minhas mágoas passadas, por uma razão de fácil compreensão - está aberta a temporada de inovação, de [re]novação.
Não, eu não fugi. Decretei auto-liberdade..
De forma alguma permiti que o medo se instalasse. Enfrentei, e percebi que a real coragem é reconhecer o que se quer; é abrir mão de tudo o que há tempos não merece suas esperanças; coragem é reconhecer que o que não mais lhe faz bem, é dispensável.
Não me tornei invulnerável a novas decepções, tampouco a novas mágoas. Mas,aceitei que experiências são necessárias pra qualquer que seja a superação. Superação de verdade, não aquela que se limita a se privar de sentir novamente, mas aquela em que a superação é consigo próprio - onde todos os fatores adversos não são capazes de lhe desestruturar, porque, acredite, você se tornou mais forte, se tornou mais especial aos seus próprios olhos, e finalmente compreendeu que você pode ser muito mais sendo apenas você mesmo.
E, enfim, aprende que mudanças acontecem, não são impostas. E aceitá-las? É evolução.

(Obrigada por sua grande participação... :*

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Conceito 'A'


Me surpreende como as responsabilidades muitas vezes tem o poder de afastar pessoas tão queridas, tão importantes.
Por quantas vezes certas vontades são ignoradas por conta de um mero pedaço de papel "avaliador" do meu conhecimento.
Quantas vezes abri mão de sorrisos garantidos em uma noite com os meus amigos por dias e noites de estudo visando um objetivo, hoje alcançado - e se valeu a pena? Valeu, e vale a cada instante. Por mais tédio e cansaço que possam tomar-me conta em determinados momentos, o valor do reconhecimento é sempre um aliado, é sempre o melhor calmante na mesma dose em que é um eficaz energético - sim, energia é essencial. Desde a sua minuciosa compreensão dos processos de sua produção a nível celular, até o seu excessivo gasto rotineiro.
Entretanto, não há um dia sequer em que eu deixe de pensar no bem imensurável que sinto ao estar com um real amigo, por mais simples que seja a situação é sempre de grande valor; e suficiente para renovar a tão necessária energia. Afinal de contas, por mais compensador que seja alcançar um ou outro objetivo, é incontestavelmente melhor perceber que apesar de tantos momentos em que não estive presente, um verdadeiro amigo lhe recebe sempre de braços abertos, com um enorme sorriso esculpido em seu rosto que simultaneamente desperta em você a certeza de não importa o quão suficiente seja o seu desempenho, ou o quão desesperada esteja. Nada importa naquele breve momento que você aproveita até o último milésimo de segundo - aquele momento em que não é o seu conhecimento que está sendo avaliado. Sequer há um avaliador. Há somente um amigo que lhe permite reacreditar a cada instante, que nenhum reconhecimento acadêmico substituirá o sabor de conquista proporcionado por um amor onde um olhar é suficiente para aprová-lo com o mais alto conceito.

sábado, 17 de julho de 2010

A faceta indigna do belo..


Como seria bom se por um momento enxergasse meus sentimentos. Se ao menos por um instante não limitasse minha descrição à 'meiga'.
Bom mesmo seria se por um momento percebesse o quão humana sou, e talvez essa seja a única justificativa de ser tão vulnerável aos meus sentimentos.
Agora, se por um momento eu deixasse de lado as minhas expectativas e pusesse em prática as minhas vontades ainda tão reservadas, aí sim, nesse momento não desperdiçaria a oportunidade de ser direta ao invés de subliminar, de dizer a beleza que enxergo em você - muito além do fenótipo -, de dizer tudo o que é pra ser dito; porque sinceramente desacredito que seja saudável reprimir tudo aquilo que naturalmente deveria ser exposto. E, realmente, tenho conhecimento que não permanecerei sendo esse alguém tão introspectiva por muito mais tempo; porque ainda que não seja a primeira vez que calo bruscamente tudo aquilo que tem voz própria, também não é a primeira vez que reconheço que chega o momento onde o amor próprio é o responsável por fazê-lo desprezar suas vontades, simplesmente, porque pode-se ser alguém muito maior quando se pratica a auto liberdade, quando você é o autor da própria carta de alforria - aquele inesperado momento em que você liga o 'foda-se' é posto em prática, porque torna-se indigno guardar pra si sentimentos tão verdadeiros e necessitados de resposta.

domingo, 11 de julho de 2010

'As pequenas coisas que valem mais (♪)'


Futilidade - uma característica ou uma carência? É sempre mais fácil ao ser humano apontar as características alheias do que tentar compreendê-las. Será que aquele tão preocupado com aparência, que dedica seu tempo a ostentar o que possui (ou o que sequer possui), aquele de valores vazios ou apenas esquecidos, que esquece-se o que realmente é, que despreza suas origens talvez não tão impactantes na sociedade; enfim, será que esses não poderiam ser vistos como deficientes? Não no âmbito físico. Mas deficientes de vida, de uma dose de realismo, e de um outro tanto de consciência.
Questione-os se em algum momento seus pés tiveram contato com o chão - no sentido denotativo; sim, aquele chão de terra - e o sentiram úmido de uma chuva recente. Se em algum momento sorriu pela falta de eletricidade ter-lhe rendido uma roda de viola composta por músicas que nossos próprios timbres proporcionam, ao invés de se irritar por tê-lo impedido de ligar o ar condicionado. Sem receios, questione-os em que momento correu na chuva, em que momento pulou muros e subiu em árvores, em que momento caiu de bicicleta e riu da própria situação, em que momento apreciou o sabor desde o mais simples ovo frito até a exótica tripa de porco (e quando não foi de seu agrado, simplesmente bebeu um copo d'água). Se já viu os olhos de um humilde pai reluzindo a emoção de ver seu filho se formando, se já ouviu seu avô dizer que iria se cuidar pois quer ver seus netos se formando e seus filhos se aposentando. Pergunte-os se já se deram conta de que ainda que a evolução justifique sermos superiores a outros animais, somos os únicos capazes de diante às manchetes diárias hipocritamente negar o quanto estamos regredindo. Se já reconheceram que humildade e humanidade se complementam.
E por que não fazer as mesmas indagações a si mesmo? No mínimo nos evidencia a vida como ela é, e os reais valores que a mesma possui. Àqueles que seguem com futilidades, sem problemas! Afinal no fim de tudo servirão de fertilizante para o mesmo chão que hoje desprezam.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

You give me feelings that I adore (♪)


Há quem acredite que a distância finde sentimentos, uns acreditam que ela influencia bruscamente no que sentimos. Eu simplesmente acredito que a distância é capaz de tudo o que você mesmo permitir, é questão de domínio - ou você domina a influência dos fatores adversos no que se sente, ou eles o dominam. Entretanto, não vejo razão de julgar crenças diferentes à minha; até porque muitas vezes o auto domínio implica em se afastar, implica em se render à distância.
São variadas as formas de distância, e tão quão variadas são as maneiras que permitimos que ela se instale - há aqueles que estão lado a lado mas não são presentes um no outro; há aqueles que de tão próximos e presentes torna-se irrelevante a posição espacial em que se encontram, porque estejam eles a poucos centímetros ou a tantos quilômetros, eles SÃO, de certa forma, unidos.
Temos o poder de selecionar a quem manter-se próximo, mas não somos capazes de determinar se será apenas proximidade ou real união, ainda que possamos identificar quando há esse elo.
E é tal capacidade que me faz perceber que os cerca de 370km (distância Rio - Boa Ventura) são meramente geográficos.
(Deixe assim ficar subentendido)

segunda-feira, 5 de julho de 2010

A arte de se amar


Vamos pincelar discretos tons de realismo, por um momento deixar a utopia de lado e expor em uma tela as coisas como elas são, e não como desejamos que sejam.
Por um momento dizer a si mesma o quão ingênuo é insistir em algo no qual não é correspondida.
Supere-se! Transpareça maturidade.
Por um momento ignore sua timidez, despreze suas esperanças, contente-se com amor próprio.
Por um momento seja você mesma tudo o que precisa, afaste-se de tudo e se aproxime apenas de si.
Quem sabe assim, por um momento, você consiga se desligar daquele que em você jamais esteve ligado.
Por um singelo momento reconheça que muitas vezes é viável ser sensato, e, ainda que seja breve, permita que esse momento seja somente seu.

domingo, 4 de julho de 2010

Meros fatores externos


...E eu estou tão bem. Sabe por quê? Quando você se vê de frente à verdade, percebe quem é realmente importante, e que esses lhe conhecem; os sobressalentes são apenas fatores externos, que jamais terão o poder de influenciar a lealdade e cumplicidade que devota àqueles próximos a você, tampouco influenciarão na opinião deles a seu respeito. Daí nos damos conta que o que tem real valor são os seus sentimentos, aqueles mais profundos que às vezes nem mesmo você é capaz de desvendá-los; se dá conta também que os fatores externos em NADA lhe influenciam, porque em NADA atingem o seu valor. 
Antes de qualquer coisa: se amar para que seja capaz de amar outra pessoa, e distinguir quem merece ou não respeito.
(tive uma tarde muito feliz, com vocês - minhas alegrias s2)

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Ângulos cariocas


Uma contrastante cidade

Uma cidade linda, de mundos opostos,

muitas vezes separados por uma mera avenida

É. 'A riqueza que nós temos ninguém consegue perceber'

sábias palavras do REI Renato Russo

Mas é sábio também que apesar de tanta adversidade

o Rio de Janeiro é mesmo lindo, continua lindo

É um alívio saber que nos momentos em que a esperança

de igualdade parece não mais existir,

são as belezas cariocas que nos faz reacreditar

Porque não importa qual seja a realidade, 

em qualquer um dos 'mundos',

o que o Rio tem de lindo, é lindo de qualquer ângulo.

(foto: Arpoador)

Sorrisos.


Sou de muitos sorrisos.

Um sorriso quando estou sem graça;

Outro para não deixar alguém sem graça;

Um sorriso quando a minha felicidade transborda;

Outro quando tenho crise nervosa;

Um quando me emociono;

Outro quando me encanto, me fascino;

Tenho um sorriso específico às minhas ambições;

Tenho tantos..

No entanto, são sorrisos apenas os que ocorrem com verdade, seja quando me fazem sorrir ou quando doo um sorriso; se não for sincero não é sorriso, é apenas uma mera expressão facial resultante de uma forçada (ao invés de involuntária) contração de músculos.
Mas, tenho um exclusivo! O que possui um pouco de todos os outros. Esse? É despertado por uma pessoa (revelar quem? Haha, aí já é demais...)

Príncipe sonhado vs. Príncipe real


Aquele príncipe que habita os sonhos de muitas meninas, não é mais o que vem no cavalo branco. É até bem diferente do sonhado, e de verdade? É bem melhor!
O príncipe real não possui as sonhadas perfeições, mas saber conviver com as suas imperfeições é de muita sabedoria. Viver com o mitológico ser perfeito seria, senão insuportável, no mínimo monótono.
O príncipe de hoje não é de muito romantismo, mas ainda assim nos encanta pela sua própria maneira de ser, por suas próprias atitudes - o que com certeza é mais valioso, o imprevisível é bem mais atraente .
Desacredito que algum possa atender a todas as exigências femininas, mas assumo: o preferido é justo o que não as atenda. O motivo? O melhor príncipe é o autêntico, aquele que com suas próprias qualidades nos faz perceber quão tolas são nossas exigências; o que não muda porque queremos mas sim porque julga necessário mudar (por ambição de evoluir, e não por imposição dos nossos fúteis caprichos).
Por fim, percebe-se que o príncipe real nos surpreende muito mais que aquele projetado em nossos sonhos; e talvez se cada 'sapo' por aí afora soubesse o quanto gostamos de ser surpreendidas e que pra isso basta ser ele mesmo, saberiam que esse é o verdadeiro encanto. E o que nos faz classificá-los como príncipes é, simplesmente, os sentimentos que nos despertam.
Beijo pro meu então, haha.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Humanidade, a real 'superioridade'


É instinto do ser humano querer sempre estar por cima. Dane-se quem está abaixo de você e o que esses estão sentindo, sofrendo. Querendo ou não, isso é de TODO ser humano, e não quer dizer que sejamos pessoas ruins. A prova é quando a casa cai e o jogo inverte: você fica por baixo e passa a compreender que pode ter visto o sofrimento do outro, mas de fato não o enxergou; e a vida é tão traiçoeira que fez com que você sentisse, talvez em dobro, algo que nem mesmo você se achava merecedor. No entanto, a vida dá voltas, e eu cambalhotas.. daqui a pouco posso estar por cima de novo, dessa vez pra evidenciar que para manter-se por cima é preciso HUMANIDADE - o que em nada condiz com nosso instinto cruel, que apenas nos faz enxergar que não há status, não há superioridade; acredite, feliz é aquele que se encaixa linearmente, sem estar abaixo ou acima, apenas lado a lado.
Quando se aprende a ser humano, esse instinto deixa de existir; e eu aprendi.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Uma doce rotina


Não, eu não gosto de rotinas; e sequer acredito que se possa ser feliz repetindo atos sequenciados minuciosamente. Sou a favor de atitudes que inovem! Que repaginem uma alma, que alegrem quem está próximo, que preencha com cor auras tão cinzas que passam despercebidas, escondendo sua beleza.
De fato, não há como desprezar que, gostando ou não, todos possuem uma rotina. O motivo? Todos possuem responsabilidades (ou ao menos deveriam possuir). Mas em que momento ficou determinado que devemos nos acomodar e ofuscar o brilho que a vida irradia nas coisas mais simples?
Ao invés de usar óculos escuros, permita-se enxergá-las e passá-las a diante; quem sabe seja essa a melhor maneira de iluminar tudo o que é obscuro sem a necessidade de perder seu próprio brilho, sua própria luz.
Como fazer isso? Primeiro olhe pro seu lado, perceba quem está ali, SINTA quem está ali. E então sorria pra ele, sem a ambição de ser retribuído (já lhe disseram que os melhores sorrisos são aqueles conquistados espontaneamente? Sem a mínima pressão...). Não execute suas tarefas, VIVA suas tarefas - no mínimo o resultado será superior. Não espere por intervalos de tempo pra pensar em quem lhe faz bem, mantenha-os em seus pensamentos - dessa forma estarão sempre próximos a você. O tempo livre? Aproveite para ocupá-lo! Pode ser ocupado por sorrisos, por reflexões, por auto-questionamento... Ocupe-o como melhor julgar, apenas não o deixe escapar.
Se estiver apaixonado, reacenda essa paixão a todo instante; se for uma paixão secreta revele-a a você mesmo a todo momento até que perceba o momento de não mais encobri-la - 'tornar um amor real é expulsá-lo de você, pra que ele possa ser de alguém' (♪)
O mais importante? Não permita que conselhos tenham o controle sobre a sua vida, apenas viva! Viva e descubra suas próprias concepções, suas próprias receitas para adoçar sua rotina. Uma dica? Esqueça tudo o que aqui foi lido; se ainda assim tiver absorvido algo não é sinal que eu disse a coisa certa, mas que a sua própria personalidade encontrou em palavras organizadas o que está em você. Quanto a mim? Sequer uso nada disso ao pé da letra; sabe por quê? Porque estou a cada momento atenta a novos ingredientes pra adoçar a minha rotina, se eu me contentar apenas com todas as metáforas que aqui foram empregadas, deixarei de sentir como é saboroso esse doce gosto de se auto descobrir um pouco a cada dia.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Gosto.


Gosto de te olhar nos olhos, enxergo um refúgio na mesma intensidade que enxergo um inferno.
Gosto do seu olhar, me transmite tranquilidade na mesma intensidade que me transmite instabilidade.
Gosto disso. Dessa capacidade de me fazer atingir os extremos. Coisa de escorpiana, quem sabe.. Não me atraio por monotonia, por temperaturas mornas, meio termo só é viável em situações que se exija bom senso; do contrário me mantenho próxima dos extremos - ou gosto ou não gosto, ou quero ou ignoro, ou me entrego ou me reservo, ou sou... ou sou, porque não sei ser alguém que não eu mesma.
Sei ser persuasiva e até mesmo aparentar sobriedade, mas nunca fiz uso dessas capacidades (ou apenas não me recordo).
Não sei ser hipócrita, mas gosto de mistério, gosto do tímido mistério que o circunda - o suficiente pra manter constante a vontade de você. Gosto de tudo em você, e gosto de pensar que há muito a ser descoberto.
Na verdade, gosto de imaginar o dia em que não seja mais necessário encobrir com risos e descrição o quanto gosto de você - de uma maneira gritante e repleta de gargalhadas. Mas cuidado.. Decifrar-me é uma coisa, apenas não conclua porque eu posso (e quero) te surpreender! Disso? Gosto, e gosto extremamente.
Beijo gato.

paixão anônima.


Disfarçar o que sinto é como querer calar cada palavra que me vem a mente quando lhe vejo.
É estampar no rosto um tímido sorriso apenas pra silenciar toda a euforia que me habita quando estou ali, do seu lado.
É como respirar fundo para oxigenar todas as minhas células carregadas de endorfina pelo seu mais simples toque.
É fechar os olhos e cantar a mais bela canção aos sussurros como se cada verso fosse subliminarmente direcionado a você quando na verdade minha vontade é fazer ecoar para que todos saibam que são seus.
É desviar o olhar pra qualquer outro foco, mas ainda assim enxergá-lo em todos.
É lhe desejar boa noite controlando a ansiedade de tê-lo novamente, ali ao meu lado - é justamente o lugar que hoje reservo a você.
Disfarçar o que sinto é como querer desprezar o bem que você me faz, ou seja.. Já não consigo!
Não sei exatamente em que momento passei a me contentar com o pouco contato, com o tempo ao seu lado tão insuficiente pra suprir toda a saudade que se acumula.. Só sei que não quero mais abrir mão de nada disso, que foge da normalidade mas é a minha atual e bela realidade.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

'é como não ver o Sol, mas ter certeza que está lá' (♪)


Bastante tempo sem postar, de fato não consigo tornar frequente minha presença por aqui. Ainda assim é um espaço que gosto, no qual posso me expressar e me faz bem poder reler o que escrevi em determinado momento, e é viável por me fazer perceber o quanto evoluí (ou regredi) desde a última publicação.
Bom, o que mudou? Mudou que conquistei minha vaga no vestibular, hoje posso dizer que faço parte da UFRJ e curso Biologia (minha GRANDE paixão) - o que com certeza é minha primeira realização, meu primeiro objetivo alcançado. Hoje, especificamente H-O-J-E mudou que não me saí tão bem na prova de Cálculo rs (apesar de eu amar matemática).
Mudou que estou morando sozinha. Mudou que não tenho mais um namorado e infelizmente o fim não foi nada saudável visto que foi motivado por outra decepção, mas foi produtivo pois foi mais uma superação, e com certeza permaneceram acesas apenas as boas lembranças pra que eu possa tê-lo eternizado de uma forma especial s2.
Mudou que passei a enxergar mais minhas próprias vontades e necessidades, passei a mirar no horizonte ao invés de desviar o olhar pro que já passou.
Mudou que fiz um pouco mais por mim. Só não mudou uma coisa: a certeza de que ainda há MUITO a ser feito; isso somente aumentou e é um compromisso comigo mesma.
Boa tarde, que ainda há dia pela frente e tenho que preenchê-lo com vida (=

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

prazer, Agatha ;D


18 anos, em espera do resultado dos vestibulares - prestei para Medicina Veterinária e para Biologia (me especializarei em Bio Marinha). Tenho a intenção de fazer futuramente Oceanografia e talvez Geologia. Sou uma assumida APAIXONADA pela natureza, e tenho SIM o objetivo de fazer algo pelo meio ambiente, não me interessa se serei reconhecida contanto que o meio ambiente saia favorecido. Em específico sou ENCANTADA pelo mar, e o respeito muito pois para mim é a maior perfeição divina.
Sim, acredito em DEUS mas sou suspeita a falar de Igreja, tenho crenças mas muita coisa tenho uma 'perna' atrás! rs.
Adoro ler e assistir filmes, são MUITOS os que listam meus favoritos; gosto de ler e assistir com um olhar crítico de forma a me acrescentar de alguma forma.
Apesar de não me ver atuando em outra área que não seja em prol do meio ambiente, sempre tive [e ainda tenho] aptidão por matemática [álgebra, não geometria], minha época de colegial acabou mas sempre levarei comigo: 'A MATEMÁTICA É LINDA'.
Sou flamenguista com muito orgulho, admiro seus títulos, acompanho suas vitórias e jamais o defamo nas derrotas, é sim uma GRANDE paixão, mas nem por isso sou cega por futebol, tudo tem um bom senso.
Sou extremamente emotiva, mas devido a mágoas e decepções aprendi a associar sentimento à realismo, e desde que aprendi isso não me tornei invulnerável a outras decepções mas com certeza não perderei o rumo e a noção das coisas (como já perdi em vezes passadas).
Já perdoei quem não valorizou a minha confiança, foi necessário tempo para isso mas superei e além disso percebi que pode-se ser muito mais feliz em uma segunda chance.
Adoro esportes, acompanho Vôlei masculino e Natação porém só pratico natação - é uma outra paixão, me faz bem em todos os sentidos.
Não desejo mal a ninguém, mesmo àqueles que um dia me fizeram mal; pois de certa forma foram esses que me ensinaram a ver as coisas um pouco mais como elas são, é a vida! e feliz ou infelizmente é a lei dos humanos em vigor há muito tempo.
Já magoei pessoas queridas sem ter a intenção, mas aprendi desde muito nova a reparar meus erros e, por isso, pedir desculpas nunca me foi uma dificuldade. Apesar disso sou orgulhosa, confesso!
AMO cachorros e tive apenas um: JOHN. tenho uma calopsita niinda *.* (Luma) e estou prestes a receber minha Miley (uma basset :D).
Tenho muitos ideais e acredito que posso alcançá-los e até mesmo superá-los porque tenho certeza que tudo depende de ATITUDE própria. Sou eu mesma, com certeza. 'Be yourself' é um lema que carrego comigo há tempos, e jamais me importo pra padrões estabelecidos pela sociedade por ignorância ou futilidade, 'SER DIFERENTE FAZ A DIFERENÇA' acredito nisso e nunca houve nada que me convencesse do contrário.
Não tenho ambição de ser rica, tenho ambição de conquistar o que almejo com meu próprio esforço, prefiro sentimento do que coisas materiais, pois embora sejam necessárias pra se manter vivo não são o real valor DA vida.
Amo e defendo meus entes queridos, aprendo e faço parte da constante aprendizagem que é uma FAMÍLIA; tenho primos que são IRMÃOS e tenho uma irmã por parte de pai que nada se importa comigo [mas gostaria que um dia fôssemos irmãs na vida e não só no genótipo].
Adoro muitas pessoas, tenho muitas delas como queridas, mas poucos são os que chamo de AMIGOS - a esses devoto amizade e estarei sempre disposta a ajudá-los.
Meus pais são a minha base, me identifico MUITO mais com o meu pai embora converse mais com a minha mãe.
MÚSICA - é parte de mim. Escuto de tudo, sem preconceitos; mas constituem minha concepção de música de qualidade: Legião Urbana, Nando Reis, Zé Ramalho, Leoni, Lenini, Paulo Moska, Paralamas do Sucesso, Lulu Santos, Jorge Vercillo, Charlie Brown Jr., Gabriel Pensador, Cassia Eller, Nirvana e U2. Devido às raízes caipiras [as quais tenho orgulho], adoro ouvir também: César Menotti e Fabiano, Victor e Leo [e destaco: são muito bons]. T ambém curto muito samba, Maria Rita e Diogo Nogueira tenho como referência.
Sou escorpiana e tenho algumas crenças místicas mas nada que seja uma obsessão.
Namoro há 1 ano e 7 meses, mas as coisas estão mudando :/ [é uma pena, mas sobreviverei.
Cursei moda fotográfica e passarela, mas além de não ter perfil pra passarela eu tenho paixão por fotografia. Poderia ter me dedicado no propósito de conseguir algo nessa área, mas o brilho de cursar algo no ramo ambiental não foi ofuscado por moda. Entretanto, penso na hipótese de Moda ser uma futura faculdade (porém sei que não me faria desistir de Biologia Marinha.)
No geral é isso, poucos estarão dispostos a ler até aqui, mas não foi desperdício - escrever é mais uma paixão. :D

'vivo para ser feliz e não vivo em vão' (♪)


Certa vez eu li: 'Você já sentiu uma agonia por dentro que vem junto com uma vontade de se libertar?' Mas sequer me atentei para refletir sobre isso interiormente.
E nesses dias passei a pensar nisso. Se tudo der certo, tomarei a atitude que julgo melhor nesse momento. É isso o que importa (yn)