terça-feira, 3 de agosto de 2010

I'm playing, I'm feelling


Faço jogo com as palavras. As uso verdadeiramente, sem jogo algum. Expresso o que queria tanto lhe dizer. Expresso o que sequer lhe diria. Me visto em palavras. Abro mão delas, logo em seguida. Respiro fundo na ambição de uma mínima porção de paz. Deixo de respirar por singelos momentos, quem sabe assim o pensamento encontre um foco alternativo . Ocupo-me das mais variadas formas. Permito-me ter liberdade. Usufruo dessa liberdade. E quando os pensamentos voltam a focar você, a liberdade é dispersada. Ou não?
Talvez não. Talvez os momentos em que ocupa meus pensamentos, sejam os de maior liberdade, os de paz em seu estado mais puro. Tanto que sequer as sinto, pois estão leves, leves demais. Tal leveza contrasta com a intensidade em que sinto bem-estar; seja serotonina, seja endorfina... Seja o que for, é simplesmente você que desperta.
E então enxergo minhas atitudes mescladas a paradoxos e antíteses. Vou de lágrimas a sorrisos em curtos espaços de tempo. Ora estou elétrica, ora estou inerte. Penso demais e não ajo. Simplesmente não penso... e ainda assim, não ajo.
Quanta tolice. Ou simplesmente, quanto prazer. Prazer em atingir extremos. De rir da própria situação. De chorar sozinha, e se reerguer sozinha. É um prazer perceber que apesar de tanto lhe desejar, aprendo a ser cada vez mais independente. Pois além de sentimentos, possuo auto-controle.