sábado, 17 de julho de 2010
A faceta indigna do belo..
Como seria bom se por um momento enxergasse meus sentimentos. Se ao menos por um instante não limitasse minha descrição à 'meiga'.
Bom mesmo seria se por um momento percebesse o quão humana sou, e talvez essa seja a única justificativa de ser tão vulnerável aos meus sentimentos.
Agora, se por um momento eu deixasse de lado as minhas expectativas e pusesse em prática as minhas vontades ainda tão reservadas, aí sim, nesse momento não desperdiçaria a oportunidade de ser direta ao invés de subliminar, de dizer a beleza que enxergo em você - muito além do fenótipo -, de dizer tudo o que é pra ser dito; porque sinceramente desacredito que seja saudável reprimir tudo aquilo que naturalmente deveria ser exposto. E, realmente, tenho conhecimento que não permanecerei sendo esse alguém tão introspectiva por muito mais tempo; porque ainda que não seja a primeira vez que calo bruscamente tudo aquilo que tem voz própria, também não é a primeira vez que reconheço que chega o momento onde o amor próprio é o responsável por fazê-lo desprezar suas vontades, simplesmente, porque pode-se ser alguém muito maior quando se pratica a auto liberdade, quando você é o autor da própria carta de alforria - aquele inesperado momento em que você liga o 'foda-se' é posto em prática, porque torna-se indigno guardar pra si sentimentos tão verdadeiros e necessitados de resposta.
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eu nunca havia visto uma descrição tão sincera e simples quando a um amor guardado no peito.
ResponderExcluirpra ti senhorita uma frase que ajudara a libertar o sentimento libertando-se
"Tornar o amor real é expulsá-lo de você,
Prá que ele possa ser de alguém!"
vai ser feliz menina !
Nossa! Sua descrição foi realmente mt linda, era como que eu estivesse vivendo td isso {...} Parabéns, parabéns msm!
ResponderExcluirContinua assim, você vai longe moça! ::}
Gostei e tô te seguindo, viu? rs *-*
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Bj ::*